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domingo, 2 de setembro de 2012

SEMENTE-Francisco Cândido Xavier

Índice do Blog

 

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SEMENTE

 

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

EMMANUEL

 

 

IDE

 

 

 

 

 

 

Sumário

Comparação

Capítulos I a XL - Pensamentos de Emmanuel

 

Comparação

 

Este livro é comparável à semente pequenina, mas a semente pequenina, é a base da floresta.

 Emmanuel

 

Uberaba

12 de Novembro de 1992

 

I

 

As almas essência são semelhantes às plantas no solo do mundo.

Observa, desse modo, o que produzes.

 

II

 

Não vales afirmar sem exemplo, nem sonhar sem trabalho.

 

III

 

Não é tanto a dádiva de tua abastança ou o valor de tua cultura que importam no serviço de elevação e o aprimoramento da paisagem que te rodeia.

É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele sentimento, no vasto campo da vida.

 

IV

 

Penúria e riqueza, na essência, não constam dos elementos que possuímos, mas do sentimento que nos possui.

 

V

 

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.

 

VI

 

Quanto puderes, mantém-te no grupo doméstico do Evangelho. A grande lavoura, no campo enorme, não prescinde do viveiro minúsculo para as sementes.

 

VII

 

Cada dia, na terra a vida se nos recomeça no coração.

 

VIII

 

A mundo e a materialização do pensamento divino e a Natureza e o trono da sabedoria sem palavras em que as Leis do Senhor se manifestam

 

IX

 

Geralmente, todos os nossos adversários, na essência, são nossos instrutores.

 

X

 

Não precisamos remontar a existências passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.

Basta analisar as nossas tendências e escolhas na peregrinação de cada dia.

 

XI

 

Não permitas que o dinheiro te tome o coração, usando-te a existência, qual despótico senhor e sim conduzamo-lo, através da utilidade, do entendimento, da beneficência e cooperação no bem.

 

XII

 

A pobreza é mera ficção.

Todos temos algo.

Todo podemos auxiliar.

Todos podemos servir.

E consoante a palavra do Mestre, "o maior na vida será sempre

aquele que se fizer o devotado servidor de todos."

 

XIII

 

Ninguém se elevará para Deus, humilhando ou perturbando, no campo infeliz da discórdia e da crueldade, ainda mesmo que o nome do Senhor lhes marque a visitação e lhes cintile na boca.

XIV

 

Cada pessoa que te busca é alguém que regressa de longe para auxiliar-te na edificação da felicidade ou para auxiliar-te no aprimoramento interior que necessitas desenvolver.

 

XV

 

Moléstias do corpo e impedimentos do sangue, mutilações e defeitos, inquietações e deformidades, fobias complexas e deficiências inúmeras constituem pontos de corrigenda do nosso passado que hoje nos restauram à frente do futuro.

 

XVI

 

Observa.

Nunca sabemos se a nossa humildade vive emoldurada no orgulho e nunca podemos precisar até que ponto caminha a nossa caridade sem o travão do egoísmo.

 

XVII

 

Enquanto alimentarmos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estaremos sob os choques de retorno das nossas próprias criações dentro da vida.

 

XVIII

 

À maneira do martelo que, tangendo a pedra, acaba aperfeiçoando-lhe os contornos ou Salientando-lhe a beleza, aquele que se coloca em oposição à nossa maneira de crer, sentir ou pensar, freqüentemente é fator de estímulo à elevação de nossos dotes pessoais.

 

XIX

 

A Justiça edifica a penitenciária.

O amor levanta a escola.

A Justiça tece o grilhão.

O amor traz a bênção.

Quem fere a outrem encarcera-se nas conseqüências da própria atitude.

 Quem auxilia adquire o tesouro da simpatia.

Quem perdoa eleva-se.

Quem se vinga desce aos despenhadeiros da sombra.

 

XX

 

Não é a beleza da forma que cria o fel do desencanto.

E a vaidade com que a malbaratamos no desequilíbrio.

 

XXI

 

Quem será mais rico de verdadeira felicidade: o homem que agoniza sobre um monte de ouro ou aquele que pode respirar os perfumes do vale, entre a paz do trabalho e a misericórdia da luz?

XXII

 

Trabalha e vive.

 

 

XXIII

 

Não é a dádiva de tua abastança ou o valor da tua cultura que mais importam no serviço de elevação e aprimoramento da paisagem que te rodeia.

É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele sentimento no vasto caminho humano.

 

XXIV

 

Auxiliar aos outros é recomendação do Céu e, em razão disso, auxiliemos sempre, seja amparando a um companheiro infeliz, protegendo uma fonte ameaçada pela secura ou plantando uma árvore benfeitora que amanhã falará por nós à margem do caminho.

 

XXV

 

Não te demores no prazer que hoje te suscita apenas gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência.

 Procuremos a felicidade com Jesus que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.

 

XXVI

 

Ser grande à frente dos homens é sempre fácil.

A astúcia consegue semelhante fantasia sem qualquer obstáculo.

 Mas ser pequenino, diante das criaturas para servirmos realmente - aos interesses do Senhor, junto da Humanidade, é trabalho de raros.

 

XXVII

 

Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres que são lamentavelmente ricos de sovinice.

 

XVIII

 

Quem deseje avançar para a Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o Céu da liberdade ou o inferno da condenação residem, na intimidade de nossa própria consciência.

 

XXIX

 

Todos enxergam alguma coisa na vida comum, entretanto raros sabem ver.

 

XXX

 

A língua revela o conteúdo do coração

 

XXXI

 

Hoje teremos colaborado menos no serviço do bem, no entanto, reconhecendo isso, amanhã ser-nos-á possível fazer mais.

 

XXXII

 

Quase sempre, cada sofrimento é uma sombra que estendeste no passado e que volta ao presente, a fim de que a transformes em luz.

 

XXXIII

 

Se complacente e usa a misericórdia para que a Paz Divina permaneça contigo, a maneira de Luiz que te guarde hoje e sempre.

 

XXXIV

 

Para saber pedir com segurança, é imprescindível saber dar.

 

XXXV

 

Nem sempre o corpo será uma cruz para a regeneração da alma.

Na maioria das circunstâncias é a ferramenta com que o Espírito pode talhar os mais altos destinos.

 

XXXVI

 

A caridade legítima jamais aparece concorrendo aos títulos da gratidão, nunca reclama, não se ensoberbece, não persegue, não se lastima, não odeia e nunca desencoraja a ninguém.

 

 

 

XXXVII

 

Muitos se elevam à grande altura nos domínios da posse efêmera, abusando da terra e do metal que a vida lhes oferece, por algum tempo, e acabam caídos, gritando por socorro, nos escombros das próprias ilusões.

 

XVIII

 

O sovina da fortuna amoedada retém pedras, metais e papéis de valor convencional que a vida substitui na provisão de recursos à comunidade, mas o sovina da alma retém a fonte da felicidade e da paz, da esperança e do bom animo que constitui alimento indispensável à própria vida.

 O primeiro teme gastar bagatelas e arroja-se à enfermidade e à fome.

O segundo receia difundir os conhecimentos superiores de que se enriquece e suscita a incompreensão ao redor dos próprios passos.

 

XXXIX

 

As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos

 

XL

 

Não desconhecemos que na base do dinheiro é que se fazem os aviões e os arranha-céus, entretanto, é igualmente com ele que se consegue o lençol para o doente desamparado ou a xícara de leite para a criança desvalida.